DOUTRINA DA UNICIDADE
PARTE 2
Texto Áureo: João 1. 10 -11
INTRODUÇÃO:
Veremos algumas características principais de Jesus Cristo como “o Verbo”. O significado do “Verbo” e “Pai”. Cristo existia antes da Criação do mundo? Ele é um ser existente desde a eternidade? Cristo era divino ou humano? O que havia “Pré” e “Pós” a criação?
Deus revela-se no Novo Testamento como Emanuel, o Deus conosco, ou enviou um semideus? São questões que nos ajudarão a mergulhar em nossos estudos e ao final estaremos aptos a defender nossas ideias a cerca do assunto.
Bons estudos compartilhe o que aprender, e lembre-se, a melhor atitude do aprendiz é manter-se motivado diante do desafio do saber.
4 – NO PRINCÍPIO ERA O VERBO
4.1 – O que é o “Verbo”?
“Verbo”, vem do grego “logos”, que significa “palavra”, ora traduzido como estudo nos casos em que refere-se à ciência. No entanto, no caso em questão “Verbo é Palavra”. Mediante o título de Cristo, João apresenta a Palavra de Deus personificada e declara: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória de Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João: 1. 14).
4.2 – O Verbo se fez carne
Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado. Este é o postulado básico da encarnação: Cristo deixou o céu e experimentou a condição de vida e do ambiente humano ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano (Mateus 1. 23). “Porque eis que o Senhor sai do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra” (Miquéias 1. 3).
4.3 – Os seus não o conheceram
Os seus e nem o mundo o conheceu, o “mundo” no sentido da sociedade organizada e que age independente de Deus, da sua Palavra e do seu governo. O mundo nunca concordará com Cristo; permanecerá indiferente ou hostil a Cristo e ao seu evangelho, até o final dos tempos. O mundo é o grande oponente do Salvador na história da salvação (Tiago 4. 4; 1 João 2. 15-17; 4. 5).
5 – A MAIS NOTÁVEL MANIFESTAÇÃO
5.1 – Uma nova forma de Deus falar aos homens
“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.” (Hebreus 1. 1). No passado, o instrumento principal de Deus para sua revelação foram os profetas, mas agora ele tem falado, ou se revelado como Filho, o unigênito do Pai, que é supremo sobre todas as coisas. Ele cumpre e transcende tudo o que foi anteriormente falado da parte de Deus. Ele é o único caminho para a salvação eterna e o único mediador desta salvação.
5.2 – Deus preparou um corpo para si
O sangue de animais era apenas uma provisão ou expiação temporária pelos pecados do povo; assim foi necessário um homem para servir como substituto da humanidade. Por isso, Cristo veio à terra e nasceu como homem a fim de que pudesse oferecer-se a si mesmo em nosso lugar. Além disso, somente alguém isento de pecado poderia tomar sobre si, nosso castigo pelo pecado, e assim, de modo suficiente e perfeito, satisfazer as exigências para remissão (Romanos 3. 25, 26).
5.3 – Deus se dá a conhecer aos homens
“Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto” (João 14. 7). Deus manifestou-se aos homens, porém os homens não o reconheceram a sua presença e sua forma manifesta, pelo que a recusa em aceitar a Deus não se dá só no passado, mas também no presente, pois muitos deixam o Deus monoteísta e caem na pressuposta adoração de um politeísmo inexistente chamado de Trindade.
6 – QUEM ERA EMANUEL
6.1 – O Deus Conosco
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel”. É inegável, que o profeta Isaías profetizou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado “Emanuel”, um termo hebraico que significa “Deus conosco” (Isaías 7. 14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento de Cristo. A concepção de Jesus, não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí por que as escrituras dizem: “o Santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1. 35). Logo, Jesus é Deus manifesto a nós os seres humanos.
6.2 – O Eu sou
“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3. 14). O Senhor deu a si mesmo o nome pessoal: “EU SOU O QUE SOU” (de onde deriva o hebraico: Javé ou Iavé), uma expressão hebraica que expressa ação. Deus estava dizendo a Moisés que está presente e ativo. No Novo Testamento Deus manifestou-se como o Cristo e novamente revelando a expressão hebraica diz: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8. 58).
6.3 – O pedido de Filipe
“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14. 7). O texto dispensa maiores explicações, por isso, reflita e analise com o coração aberto e disposto a aceitar o que realmente está escrito.
CONCLUSÃO
No Novo Testamento vimos a mais notável manifestação de Deus, como o “Filho do homem”, “Filho do Altíssimo”, o “Filho de Deus”, o “Emanuel”. Que o Senhor traga até você toda luz do entendimento e conceda a você a revelação da sua verdade.
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